A Ericsson comprometeu-se a reduzir as emissões em toda a cadeia de valor da empresa em 90% até ao final de 2040 – em relação aos níveis de 2020. A empresa também está comprometida em neutralizar os 10% restantes com remoções de carbono aprovadas.
O SBTi, um organismo global apoiado pela ONU que avalia de forma independente os compromissos e metas de redução de emissões das empresas de acordo com a mais recente ciência climática, conduziu uma avaliação rigorosa das metas da Ericsson em relação às iniciativas, ações e dados de emissões da empresa.
A Ericsson foi uma das primeiras grandes empresas do mundo a definir e adotar metas de ação climática de acordo com critérios rigorosos definidos por organizações como a SBTi.
As metas da segunda ronda da Ericsson foram agora aprovadas pelo SBTi, incluindo a meta Net Zero da empresa para 2040, anunciada em 2021.
Heather Johnson, Diretora de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa da Ericsson, afirma: “Como líder tecnológico com uma base sólida em investigação e desenvolvimento, compreendemos os nossos impactos climáticos e a importância de limitar o aquecimento global a 1,5°C. As aprovações do SBTi são uma prova da abordagem científica da Ericsson à ação climática, que, em última análise, beneficiará a empresa, as nossas partes interessadas e a sociedade”.
Ao considerar a ação climática como uma questão estratégica urgente, a Ericsson priorizou o alcance de metas relacionadas através de ações dentro da empresa, no portfólio de produtos e em toda a cadeia de valor empresarial.
Terminologia
Estas prioridades estratégicas também estão alinhadas com o objetivo de 1,5°C – a ambição de que o aumento médio da temperatura global não exceda as médias pré-industriais em mais de 1,5°C para limitar as consequências potencialmente irreversíveis das alterações climáticas.
As emissões são categorizadas em três âmbitos face ao Protocolo de Gases de Efeito Estufa. Nos termos da Ericsson, o primeiro scope compreende emissões diretas de fontes pertencentes ou controladas diretamente pela marca. Já o segundo scope cobre emissões indiretas onde a Ericsson comprou energia, como as emissões relacionadas à eletricidade utilizada nas suas instalações. As emissões de nível 3 são emissões indiretas provenientes de fontes que não pertencem nem são controladas pela Ericsson, mas que fazem parte da respetiva cadeia de valor – incluindo clientes e a cadeia de abastecimento.
As novas metas da Ericsson seguem as conquistas da empresa nas metas aprovadas pelo SBTi na ronda anterior, que cobria o período temporal de 2016 a 2022. Essas metas passavam por reduzir as emissões das categorias de scope 1, 2 e scope 3, viagens de negócios e transporte downstream em 35%, bem como atingir 35% de economia de energia nos Sistemas de Rádio Ericsson em comparação com o portfólio legado. A Ericsson atingiu e superou essas metas dentro do prazo previsto, reduzindo-as em 60% e 39%, respetivamente.
Aprovada em dezembro de 2023, agora anunciada, a iniciativa Science Based Targets (SBTi) redigiu a aprovação das novas metas da Ericsson, como:
Overall Net-Zero Target
A Ericsson compromete-se a atingir emissões líquidas zero de gases com efeito de estufa em toda a cadeia de valor até ao ano fiscal de 2040 (final de 2040).
Metas de Curto prazo
A Ericsson compromete-se a reduzir as emissões absolutas de GEE (gases de efeito estufa) dos scopes 1, 2 e 3 em 50% até ao ano fiscal de 2030 (final de 2030) em relação ao ano base do ano fiscal de 2020 (final de 2020). Dentro desta meta, a Ericsson compromete-se a reduzir as emissões absolutas de GEE de âmbito 1 e 2 em 90% e as emissões absolutas de GEE de âmbito 3 em 50%, dentro do mesmo prazo.
Metas a longo prazo
A Ericsson compromete-se a reduzir as emissões absolutas de GEE (gases de efeito estufa) dos scopes 1, 2 e 3 em 90% até ao ano fiscal de 2040 (final de 2040) a partir de um ano base do ano fiscal de 2020 (final de 2020).