O recente ciberataque à Agência para a Modernização Administrativa (AMA) é sem dúvida, um exemplo gritante da importância de investir em cibersegurança. Foram vários os serviços do Estado que foram afetados e cujo normal funcionamento acabou por ficar em causa, inclusive, serviços tão essenciais como os do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A IA, especialmente em cenários complexos e dinâmicos como o de um campo de batalha, pode não interpretar corretamente situações inesperadas, conduzindo a ataques a alvos errados ou a danos colaterais inaceitáveis, como o caso de civis.
O CrowdTangle permitia que jornalistas, investigadores e até mesmo a própria equipa da Meta, monitorizasse com eficácia, diversos conteúdos que se tornavam virais, oferecendo uma visão clara sobre como certas narrativas, verdadeiras ou falsas, se espalham pelas plataformas.
A mais recente falha informática que envolveu a CrowdStrike e a Microsoft foi sem dúvida um lembrete da profunda dependência tecnológica que caracteriza o funcionamento da sociedade contemporânea, nomeadamente, na convivência no ciberespaço.
O impacto do ransomware na administração pública é particularmente grave, uma vez que estas instituições são responsáveis por serviços críticos essenciais à vida em sociedade.
A proteção dos dados e dos sistemas de uma organização tornou-se uma prioridade imperativa, dada a crescente sofisticação e proliferação de ciberataques, cada vez mais disruptivos e imprevisíveis, até na sua morfologia e dinâmica.
Os esforços para incrementar os níveis de segurança dos ecossistemas onde vivem as infraestruturas críticas, nomeadamente os sistemas de ICS, devem ser devidamente acautelados na estratégia de segurança das organizações e instituições.
O Sora mostra já uma elevada capacidade de representação das leis físicas do mundo real e, apesar das suas limitações iniciais em algumas nuances, é já impressionante a capacidade desta nova ferramenta de IA de representar conceitos como luz, sombra, reflexos.
Devemos estar bem conscientes dos atuais desafios e das preocupações em matéria de privacidade relacionados com os motores de busca, analytics & big data, redes sociais e da transposição da vida social para o digital.
O início de um novo ano é normalmente uma fase de introspeção e definição de novas metas. Para atingir os novos objetivos, é necessário antes de mais, avaliar as tendências e os desafios e oportunidades que o novo ano nos reserva e, a cibersegurança, não é exceção.