Grupo Tangível quer crescer 27% e esta a contratar 60 novos quadros

"A Tangível continuou a crescer devido ao seu know-how acumulado de 20 anos e à proposta de valor diferenciada face à concorrência, habitualmente mais generalista ou de menor dimensão”
16 de Maio, 2024
José Campos e André Carvalho

Em 2023, Grupo Tangível atingiu os 7 milhões de euros em faturação. Negócio internacional determinante para o resultado, num ano em que foram contratados 40 novos colaboradores. Este ano, objetivo é crescer 27% e entrar nos mercados do Médio Oriente e América do Norte.

O crescimento dos clientes internacionais contribuiu fortemente para estes resultados. O grupo Tangível tem atualmente clientes nos mercados de Angola, Israel, Alemanha, Espanha, França, Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos.

“Os últimos anos foram difíceis para o setor tecnológico, em particular 2023, com vários layoffs, e, mesmo assim, o grupo Tangível cresceu. A Tangível continuou a crescer devido ao seu know-how acumulado de 20 anos e à proposta de valor diferenciada face à concorrência, habitualmente mais generalista ou de menor dimensão”, explica André Carvalho, co-CEO do Grupo Tangível.

Para 2024, o Grupo prevê a continuidade do seu crescimento sustentado, com um acréscimo do volume de negócios na ordem dos 27%, impulsionado, sobretudo, pela internacionalização. A expansão para mercados além-fronteiras vai continuar para vários países europeus, com particular foco no Reino Unido, Países Baixos, Alemanha e países nórdicos, e ainda América do Norte e Médio Oriente.

“Está em aberto a forma como estaremos presentes nos vários mercados, seja de forma física, com escritório, seja através de parceiros, seja através de prestação de serviços à distância”, desvenda André Carvalho.

No ano transato, o Grupo Tangível contratou mais de 40 profissionais para áreas relacionadas com User Experience (UX) e desenvolvimento front-end.

Contratar 60 novos quadros especializados

Até final do ano, o Grupo Tangível pretende contratar 60 novos colaboradores para áreas como User Experience (UX), desenvolvimento front-end e desenvolvimento de negócio. Existem ainda, de forma permanente, vagas em aberto nos sites da Tangível e da Hyphen.

“Estamos, sem dúvida, no bom caminho, e a evolução nos últimos anos foi significativa. Portugal começa a ter profissionais de UX em posições de algum relevo nas organizações, e que estão a fazer toda a diferença. Mas ainda temos um caminho a percorrer face aos mercados mais sofisticados, como Estados Unidos ou Reino Unido”, revela José Campos, co-CEO do Grupo Tangível.

Futuro passa pela IA

“Para além da expansão geográfica, as oportunidades geradas pela inteligência artificial serão impulsionadoras do negócio do grupo e da área da experiência do utilizador (UX), em geral. A IA representa uma aceleração de todo o mundo da tecnologia e, consequentemente, dos negócios.

As pessoas vão interagir cada vez mais com máquinas, e as organizações vão ter de trabalhar essa interação humano-máquina, para os seus produtos e serviços serem fáceis de usar, proporcionarem ótimas experiências, e é exatamente isso que o grupo Tangível faz, avança ainda José Campos.

Exemplo disso são projetos que o Grupo Tangível tem tido para trabalhar a interação por voz com serviços digitais, por oposição à clássica interação com teclado, rato e ecrã. Também tem assistido a um aumento dos projetos para melhorar chatbots e assistentes virtuais, no atendimento aos clientes.

“Todos estes são exemplos de interfaces com utilizadores e de experiências potenciadas por IA que prevemos que vão contribuir para o crescimento do negócio do Grupo nos próximos anos”, conclui o co-CEO.

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