A ZTE e a China Mobile anunciaram no Mobile World Congress 2025 uma série de desenvolvimentos conjuntos que combinam a tecnologia 5G-A e a inteligência artificial para revolucionar a forma como as redes respondem à crescente procura de serviços digitais.
Estas iniciativas estão consubstanciadas num esquema de Comunicação-Sensação-Computação-Inteligência destinado a melhorar a prestação de serviços nos mercados empresarial e de consumo, bem como numa solução Ambient IoT que visa consolidar cenários de conectividade de energia quase nula.
Rumo a uma rede integrada com computação, IA e sensorização
O primeiro grande bloco de inovações baseia-se na “Comunicação-Sensoriamento-Computação-Inteligência ” e tem como objetivo alinhar a rede 5G-A com a IA e as capacidades de computação distribuída. Isto envolve a integração da comunicação e da computação para acelerar a transformação digital, enquanto a IA e a sensorização da rede melhoram a eficiência e a coordenação de recursos.
A ZTE sublinha que esta abordagem está centrada em três mercados: B2B, B2C e B2N, abrangendo desde a digitalização industrial até à extensão dos serviços de realidade virtual e à monitorização do espaço aéreo de baixa altitude.
A ideia é que, através de uma rede com uma captura de dados mais precisa e melhores capacidades de tomada de decisões em tempo real, os fornecedores possam permitir aplicações avançadas para vídeo em direto, jogos na nuvem ou automação industrial. A combinação de sensores, algoritmos e gestão inteligente permite, segundo as empresas, que o ecossistema 5G-A se torne num facilitador de novas oportunidades de negócio.
IoT ambiente: conectividade de baixo consumo para a indústria e a vida quotidiana
O segundo dos novos produtos apresentados pela ZTE e pela China Mobile gira em torno do conceito Ambient IoT, uma solução que inclui estações base de computação Ambient IoT, etiquetase-Stare uma plataforma de gestãoe-Thing. A particularidade deste sistema é a sua aposta numa dependência quase nula das fontes de alimentação convencionais, favorecendo a implantação em massa de dispositivos sem custos significativos de implantação e manutenção.