A VINCI Energies, representada pela sua marca Axians, especializada na transformação digital, anunciou a renovação da sua parceria com a ENSICO (Associação para o Ensino da Computação). O objetivo principal desta parceria é expandir o ensino da computação a um maior número de crianças e jovens em Portugal, capacitando-os desde cedo para enfrentar desafios relevantes e complexos no mundo digital.
Mais de 4500 alunos serão beneficiados com as aulas de computação ministradas pela ENSICO este ano, com alguns estabelecimentos de ensino já contando com mais de 300 estudantes participantes. A colaboração entre a VINCI Energies e a ENSICO visa preparar as gerações futuras para um mundo cada vez mais digital, proporcionando competências essenciais no desenvolvimento do pensamento computacional e na promoção da literacia digital.
O CEO da VINCI Energies em Portugal, Pedro Afonso, ressaltou a importância da educação como um direito essencial afirmando que, “a educação é um direito essencial e o acesso a novos modelos de ensino tem um impacto enorme na sociedade. Ao permitir que os jovens tenham acesso ao ensino da computação estamos a promover hoje os skills do futuro. Estamos por isso – com ações concretas e imediatas – alinhados com os valores e a visão deste projeto, onde a literacia digital é crítica para o futuro de quase todas as profissões.” E conclui: “quando a Academia é uma das principais alavancas sociais, apoiar esta causa de longo prazo pareceu-nos inevitável.”
A ENSICO defende o ensino da computação para todos os alunos do ensino básico e secundário, desempenha um papel fundamental na divulgação desse ensino a crianças e jovens. Tendo como objetivo ensinar a pensar e a trabalhar o raciocínio, capacitando os jovens a enfrentar desafios complexos em todas as áreas das suas vidas.
Para Luís Neves, presidente da ENSICO, “a entrada no mundo digital deve fazer-se progressivamente e essa progressão é especialmente importante quando falamos de alunos entre os 6 e os 14 anos. A metodologia da ENSICO ao nível do 1º ciclo incide sobre aprendizagens sem recurso a computador (ditas unplugged) iniciadas através de histórias, com personagens cativantes e implicitamente ligadas a matérias de computação. Já ao nível do 2º e do 3º ciclos, o ensino da computação é alavancado no ensino da matemática e das línguas. Nestes dois ciclos é introduzida a escrita de modelos de dados, algoritmos e programas recorrendo a uma linguagem de programação baseada no paradigma funcional, intensificando, assim, o número de atividades semi-plugged e plugged, isto é, aulas em que o recurso ao computador vai evoluindo de forma progressiva e sustentada. A experiência da ENSICO mostra que esta estratégia pedagógica tem resultado.”