Tribunal sul-coreano absolve patrão da Samsung em caso de fusão

Lee Jae-yong tinha sido acusado de manipular artificialmente os valores de duas empresas em fusão em 2015, o que à época gerou perdas para outros investidores.
5 de Fevereiro, 2024

Um tribunal do distrito central de Seul absolveu hoje o presidente da Samsung por alegada fraude e manipulação de ativos, durante uma fusão de duas empresas do grupo em 2015.

Os procuradores sul-coreanos tinham pedido cinco anos de prisão e uma multa de 500 milhões de won (cerca de 348 mil euros) para Lee Jae-yong.

O herdeiro e patrão da Samsung foi acusado de estar por trás de movimentos para inflacionar artificialmente o valor de uma das duas empresas envolvidas na fusão, a Cheil Industries, e fazer o contrário com a outra empresa, a Samsung C&T, o que gerou perdas para outros investidores.

O tribunal considerou que Lee não tinha “intenção de prejudicar os acionistas” através da fusão, indicou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

De acordo com detratores do herdeiro, a fusão destinava-se a garantir uma suave transferência de poder para Lee, descendente da família fundadora da Samsung, acrescentou a Yonhap.

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