O texto de Sun-Ha Hong enquadra a visão: “durante décadas, as imaginações populares do futuro prometeram diferença, mas proporcionaram mais do mesmo: não apenas reciclando funções técnicas (o carro autónomo, a empregada doméstica robô), mas, de forma mais perniciosa, as suas relações sociais subjacentes”, principalmente em espaços tradicionais como o escritório e a cozinha.
Até na inteligência artificial este “mais do mesmo” se renovou e evoluiu dos xamãs para os algoritmos.
Nos media, olha-se o passado para renovar o jornalismo e a objetividade tentando travar uma potencial irrelevância. Na desinformação, propõe-se combater “o rumor pelo humor”.
A pandemia não ajuda a ser otimista, mas não impede de pensar sobre os futuros. Não faltam temas e aqui estão alguns, sublinhados por uma viagem ao passado e ao retro-futurismo.
Edição: Pedro Fonseca | Fevereiro de 2022