A última edição do Ransomware Roundup destaca o Lynx como o ataque de ransomware emergente. No que consiste, qual o impacto e quem são as principais vítimas?
O recente ciberataque à Agência para a Modernização Administrativa (AMA) é sem dúvida, um exemplo gritante da importância de investir em cibersegurança. Foram vários os serviços do Estado que foram afetados e cujo normal funcionamento acabou por ficar em causa, inclusive, serviços tão essenciais como os do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Agência para a Modernização Administrativa (AMA), o principal pilar na digitalização do Estado português, sofreu, na passada quinta-feira, um ataque de ransomware que causou danos significativos nos seus serviços. Este incidente sublinha, de forma inequívoca, as vulnerabilidades das infraestruturas digitais nacionais e a crescente ameaça dos ataques cibernéticos à administração pública.
A nível global registou-se um aumento nas deteções de ransomware e uma baixa nas deteções ao nível do Android. Portugal segue a tendência observada no mundo e destaca-se com grandes picos de ransomware nos meses de março e abril.
A equipa da Sophos X-Ops partilha publicações encontradas na dark web que mostram como os grupos de ransomware se referem aos seus alvos como "irresponsáveis e negligentes".
O impacto do ransomware na administração pública é particularmente grave, uma vez que estas instituições são responsáveis por serviços críticos essenciais à vida em sociedade.
Um estudo da Kaspersky revela uma tendência preocupante para o panorama global da cibersegurança - um em cada três ciberincidentes em 2023 foram causados por ransomware.