Sites continuam a dominar compras  online, mas aplicações ganham terreno 

Vestuário, viagens e bilhetes são as categorias de produtos mais compradas e que  apresentam também o maior índice de aumento de compra no futuro. 
23 de Fevereiro, 2024

O número de portugueses que faz compras online aumentou de forma sustentada ao longo  da última década e aproximou-se já dos dois terços da população. Esta é uma tendência que  deverá manter-se no futuro próximo – tendo em conta a crescente digitalização da sociedade  e da economia – e que está a ser acompanhada por uma diversificação dos ‘canais digitais’  através dos quais as compras estão a ser efetivadas no espaço digital. 

De acordo com os dados mais recentes do estudo Barómetro E-commerce, produzido  anualmente pela Marktest, a compra exclusiva através dos sites das lojas e marcas continua  a ser dominante entre o universo de 62% da população portuguesa que diz fazer  habitualmente compras online. Mas está a perder terreno para o hábito de compra através  de aplicações móveis. 

De facto, em 2023, mais de 52% dos compradores online assumiram fazer as suas compras  apenas através de sites, o que traduz uma quebra de 3.3 pontos percentuais face aos valores  de 2022 do Barómetro E-commerce.  

Em sentido contrário, o número de consumidores online que diz fazer as suas compras apenas  através de aplicações online cresceu para 8%, o que traduz um acréscimo de 1.7 p.p. face ao  ano anterior. E o universo de compradores que diz usar ambas os canais para as suas compras  também aumentou 1.5 p.p., para um universo de 38,9% dos consumidores.  No que respeita às categorias de produtos mais compradas online, o “vestuário e calçado”  continua a liderar, com uma quota de 70,7%, entre os consumidores com hábitos de compra  online. Na segunda posição surgem as “viagens ou alojamentos para férias” (54,8%). Mas a  categoria que mais subiu em 2023 foi a que ocupa a terceira posição, os “bilhetes para  espetáculos ou eventos desportivos”, que subiu 7.7 p.p. face ao ano anterior.

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