Revolut introduz identificação biométrica contra ladrões de telemóveis

O furto físico foi responsável por 38% de todas as perdas por fraude não autorizada em 2023 e os carteiristas estão a aumentar a nível mundial.
16 de Julho, 2024

Esta nova funcionalidade é especialmente importante para o verão já que estamos no período de férias, fora e dentro do país, festivais de verão e outros encontros. A “Proteção de Património” ajudará a proteger os clientes cujo telemóvel desbloqueado tenha sido roubado ou cuja palavra-passe e reconhecimento facial tenham sido comprometidos e impedirá que os criminosos retirem das suas contas os fundos ganhos arduamente pelos clientes.  

Muitas aplicações bancárias dependem apenas de uma autorização biométrica (como o reconhecimento facial ou de impressões digitais) incorporada nos dispositivos móveis, normalmente ao abrir a aplicação. Essa autorização fica completamente vulnerável se um carteirista tiver acesso ao dispositivo e alterar a impressão digital ou a imagem registada para uma sua. A Revolut está a dar um passo em frente com a sua tecnologia facial avançada. 

Quando ativada, a “Proteção de Património” verificará a identidade do utilizador com base nas verificações da selfie ID que o cliente completou quando se inscreveu pela primeira vez na Revolut, ajudando a impedir que os ladrões transfiram dinheiro dos seus bolsos, mesmo que a segurança do telefone tenha sido comprometida. A funcionalidade, que exige que os clientes adiram, pode ser ativada para as Subcontas

A Revolut será uma das primeiras empresas a implementar esta funcionalidade e está a fazê-lo na movimentada época de viagens e festivais de verão, que acarreta um maior risco de furto em eventos de grande escala e em locais turísticos com muita gente. O furto físico foi responsável por 38% de todas as perdas por fraude não autorizada em 2023 e os carteiristas estão a aumentar a nível mundial. No caso de Portugal, o roubo físico representa 59% das perdas por fraude não autorizada. Os crimes de roubo, nas suas diferentes formas, são ainda responsáveis por 64% do total de ocorrências violentas e graves registadas em Portugal. Os clientes correm também um risco acrescido de “shoulder-surfing”, em que os autores de fraudes começam por identificar as palavras-passe do telemóvel e das aplicações bancárias e depois utilizam-nas para contornar as medidas de segurança, bem como de verem o seu telemóvel roubado quando está desbloqueado. 

Para Woody Malouf, Head of Financial Crime na Revolut,“levamos a fraude e as perdas financeiras muito a sério. Com o aumento dos roubos de telemóveis, a ‘Proteção de Património’ foi criada para contrariar os roubos, proporcionando aos nossos clientes uma camada extra de segurança quando estiverem fora de casa este verão. Os nossos clientes poderão ficar descansados sabendo que, mesmo que o seu telemóvel se perca ou seja roubado, os seus fundos estão mais seguros.” 

A “Proteção de Património” é lançada este mês como parte do Revolut Secure, que reúne as funcionalidades de segurança de ponta do Revolut para dar aos clientes mais controlo sobre a forma como o seu dinheiro é protegido. A Revolut também possui proteções robustas para os clientes nos bastidores, incluindo modelos de IA, mais de 4.000 profissionais treinados em crimes anti-financeiros e uma equipa experiente composta por especialistas em fraude, cientistas de dados e ex-agentes da lei. Em 2023, a Revolut evitou mais de £475 milhões de potenciais fraudes contra os seus clientes e está constantemente a trabalhar na atualização de proteções para ficar um passo à frente dos burlões

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