A empresa, que não avançou dados sobre os lucros, adiantou que as receitas mais elevadas de serviços orgânicos foram compensadas por movimentos adversos nas taxas de câmbio.
O lucro operacional aumentou 42,9% para 1.545 milhões de euros, impulsionado principalmente por um ganho de 700 milhões de euros com a venda de uma participação de 18% na Indus Towers, que deixou a Vodafone com 3,1%.
O grupo anunciou também há poucos dias a venda, por 1.300 milhões de euros, de 10% da sua participação na operadora europeia de torres móveis Vantage Towers, alcançando uma estrutura de propriedade conjunta de 50%.
A Vodafone iniciou um processo de recompra de ações por 2.000 milhões de euros depois de concretizar em maio a venda da Vodafone Espanha ao fundo britânico Zegona por 5.000 milhões de euros, segundo o comunicado.
A empresa também espera fechar uma fusão com a Three UK no Reino Unido até o final do ano, o que lhe dará 51% da empresa combinada, com 49% no grupo CK Hutchison.
A presidente executiva (CEO) da Vodafone, Margherita Della Valle, afirma, em comunicado, que o desempenho no primeiro trimestre fiscal “é consistente” com o ‘guidance’ para o ano.
“Continuamos a apresentar um forte crescimento das receitas em África e na Turquia, enquanto a inflação mais baixa está a abrandar o crescimento das receitas na Europa e a acelerar o crescimento do EBITDA do grupo”, refere a CEO.
As receitas de serviço do grupo “cresceram 5,4%, embora na Alemanha tenhamos assistido a uma queda esperada nas receitas de serviço, na sequência do impacto contínuo da alteração da lei da televisão”, prossegue.
“Continuamos a progredir nas nossas transações em Itália e no Reino Unido, bem como na transformação mais ampla da Vodafone, focada na experiência do cliente, no crescimento do negócio e na execução operacional na Alemanha. As ações que estamos a tomar agora irão proporcionar um melhor desempenho e apoiar a recuperação da Vodafone”, conclui a gestora.