Digital Inside
Portugal passa a dispor, a partir de 2 de outubro de 2024 de um Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais (OEID), através do qual, segundo os seus fundadores, pretende ser um novo interlocutor especializado e reconhecido internacionalmente neste ecossistema global, dado que Portugal tem vindo a adquirir, gradualmente, uma relevância geoestratégica e geopolítica crescente nas redes globais de comunicação e de gestão da informação.
A apresentação pública do Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais terá lugar no dia 2 de outubro, pelas 17:00 horas, integrada na Conferência Internacional “Atlantic Convergence” que decorre no Páteo da Galé em Lisboa entre os dias 2 e 3 de outubro. Durante o evento, especialistas e visionários mundiais deslocam-se a Portugal para pensar e discutir como moldar, proteger e melhorar o futuro das infraestruturas digitais transatlânticas, e onde Portugal ocupa um papel de destaque global.
“Portugal tem o seu território distribuído por três Plataformas Continentais diferentes e os oceanos têm uma importância singular para Portugal. A sua Zona Económica Exclusiva (ZEE) é uma das maiores da Europa. Pela sua centralidade, Portugal assume uma relevância geoestratégica entre continentes, acrescentando elevado valor na conectividade das redes globais de comunicações. Com uma visão do presente, mas também do futuro, o Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais pretende promover e potenciar as oportunidades que Portugal detém no contexto dos Ecossistemas e das Infraestruturas Digitais” explica Luís Bernardino, Presidente do Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais, Oficial do Exército e Professor na Universidade Autónoma de Lisboa, e especialista em assuntos de Defesa e Segurança Internacional.
O Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais nasceu da vontade de um conjunto de Cidadãos relacionados com a temática dos ecossistemas digitais que partilham uma visão comum sobre a relevância geostratégia e geopolítica de Portugal no mundo, e acreditam que através do livre exercício da Cidadania, pretendem proporcionar contributos para as políticas públicas, junto de empresas e na sociedade em geral, quer no âmbito nacional quer internacional.
No núcleo fundador encontram-se diferentes especialistas com conhecimentos nas mais diversas áreas, como José Barros, consultor internacional e especialista em cabos submarinos e sistemas digitais, Hélder Fialho de Jesus, Oficial de Marinha e especialista em cibersegurança e ciberdefesa, Mohamad Ibrahim, especialista em telecomunicações e sistemas digitais e CEO da Interfiber Networks, e Rui Duque Ribeiro, especialista em segurança de sistemas, entre outros destacados membros do “Conselho Consultivo” do Observatório, cujas especialidades abrangem as áreas da Engenharia, Direito, Gestão, Economia, Segurança e Defesa, I&D, entre outras.
Nos próximos anos, o Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais pretende colaborar com entidades Governamentais, Académicas e entidades Públicas e Privadas para a definição de políticas de segurança e prevenção dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais em Portugal, e contribuir assim para um melhor esclarecimento da opinião pública sobre infraestruturas digitais nacionais e globais e sobre o papel de Portugal no mundo da conectividade digital.
“Temos como um dos principais objetivos atingir um patamar de sustentabilidade, relevância e prestígio técnico e científico, reconhecido por diferentes entidades, através do livre exercício de Cidadania de todos os membros do Observatório e num contributo que se torne relevante para o pensamento geoestratégico e geopolítico em torno do posicionamento de Portugal na rede global da comunicação digital”, acrescenta Luís Bernardino, Presidente do Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais.
O Observatório dos Ecossistema e Infraestruturas Digitais pretende também organizar e fazer-se representar em eventos, seminários e conferências sobre temas relacionados com os Ecossistemas e Infraestruturas Digitais, e outras infraestruturas críticas associadas e integrar no seu seio outras entidades privadas e públicas, nacionais e internacionais bem como outros especialistas nacionais que possam acrescentar valor ao Observatório dos Ecossistema e Infraestruturas Digitais e aos fins preconizados.
