Podemos afirmar que estamos perante o início oficial dos trabalhos em torno da próxima geração de comunicações móveis, com o envolvimento de 56 empresas globais que assinaram o projeto, sublinhando o esforço coletivo do setor em definir padrões globais para o 6G.
O que está em jogo no 6G
A NTT Docomo indicou que o estudo aprovado pelo 3GPP, um consórcio global que supervisiona os padrões de telecomunicações, envolve a interação com a União Internacional de Telecomunicações (ITU) para estabelecer requisitos técnicos de desempenho para o 6G. A operadora revelou ainda que o trabalho futuro irá aprofundar cenários de implementação, requisitos e potenciais direções para as tecnologias de acesso rádio do 6G.
A operadora vê o 6G como um pilar transformador que permitirá avanços como redes mais rápidas, maior eficiência energética e conectividade universal, garantindo que o próximo salto tecnológico tenha um impacto positivo no futuro digital e sustentável.
Impactos no futuro das telecomunicações
A aprovação do estudo no âmbito do 3GPP reflete a crescente relevância de redes avançadas na transformação digital. O 6G promete impulsionar tecnologias como inteligência artificial, cloud computing, e a Internet das Coisas (IoT), permitindo aplicações que vão desde a telemedicina em tempo real até à automação industrial avançada.
Além disso, espera-se que o 6G contribua para a sustentabilidade global, ao tornar as redes mais eficientes em termos energéticos e possibilitar soluções que abordem desafios climáticos e sociais.
Com a liderança da NTT Docomo e o apoio de players-chave como China Mobile, SK Telecom e Verizon, o desenvolvimento do 6G representa não apenas uma corrida tecnológica, mas também uma oportunidade para moldar o futuro digital com impacto positivo em escala global.
O que esperar
O trabalho no âmbito do 3GPP e da ITU continuará a moldar os padrões técnicos, com os primeiros testes práticos do 6G esperados na próxima década. Até lá, a colaboração internacional será vital para garantir que esta tecnologia cumpra o seu potencial como catalisadora de inovação, inclusão e sustentabilidade.
O 6G, ainda em fase inicial, já se posiciona como a próxima fronteira das telecomunicações, prometendo transformar não só a forma como nos conectamos, mas também como enfrentamos os desafios do século XXI.
Com informação Mobile World Live