A Meta vai aplicar os rótulos a qualquer conteúdo com os marcadores que seja publicado nos seus serviços do Facebook, Instagram e Threads, num esforço para indicar aos utilizadores que as imagens – que em muitos casos se assemelham a fotografias reais – são na realidade criações digitais, escreveu o presidente de assuntos globais da empresa, Nick Clegg, no blogue da empresa.
A empresa já classifica qualquer conteúdo gerado com as suas próprias ferramentas de IA.
Este anúncio fornece uma visão antecipada de um sistema emergente de padrões de tecnologia que as empresas estão a desenvolver para mitigar os danos potenciais associados às tecnologias de IA generativa, que podem disseminar conteúdo falso, mas de aparência realista, em resposta a instruções simples.
A abordagem baseia-se num modelo estabelecido na última década por algumas das mesmas empresas para coordenar a remoção de conteúdos proibidos nas plataformas, incluindo representações de violência em massa e exploração infantil.
Numa entrevista, o executivo da Meta disse à Reuters que se sentia confiante de que as empresas poderiam etiquetar imagens geradas por IA de forma confiável neste momento, mas disse que as ferramentas para marcar conteúdo de áudio e vídeo eram mais complicadas e ainda estavam a ser desenvolvidas.