Marc Sureda
A hiperautomação está a emergir como uma estratégia fundamental para as organizações enfrentarem os seus desafios de transformação digital. Ao contrário da automatização tradicional, esta centra-se na combinação e coordenação de ferramentas como a RPA (Robotic Process Automation), a inteligência artificial, a aprendizagem automática, a extração de processos e a análise de dados. Desta forma, as empresas procuram automatizar os seus fluxos de trabalho de ponta a ponta e, assim, alcançar uma maior agilidade e capacidade de resposta.
De acordo com um relatório da Gartner, a hiperautomação tem como objetivo minimizar a intervenção manual em processos repetitivos e, simultaneamente, gerar dados de elevado valor para a tomada de decisões estratégicas. De facto, prevê-se que o mercado de software de hiperautomação atinja 1,04 biliões de dólares até 2026, com um crescimento anual de quase 12%.
Benefícios e aplicações em todos os setores
Ao aumentar a eficiência nas atividades de rotina, a hiperautomatização liberta recursos humanos para tarefas mais estratégicas e analíticas. Além disso, a redução de custos e a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado reforçam a competitividade das organizações. Em áreas como as finanças, a logística, o serviço ao cliente e os cuidados de saúde, já é possível observar um impacto significativo:
- No setor bancário, a digitalização de documentos ou a análise de riscos através da IA reduziram os tempos de gestão até 60%.
- Na logística, algumas empresas optimizam as suas cadeias de abastecimento com sistemas automatizados, aumentando a precisão do inventário.
- No serviço ao cliente, a IA permitiu que os chatbots resolvessem questões frequentes sem depender de um operador humano.
- Nos cuidados de saúde, as ferramentas inteligentes de reconhecimento de documentos aceleram o processamento de registos médicos e melhoram a precisão dos dados.
Compromisso com a IA e a automatização de ponta a ponta
Neste cenário, as empresas de consultoria tecnológica, como a knowmad mood, consolidaram a sua atividade com um enfoque na hiperautomatização e na inteligência artificial. Ao oferecer soluções que integram diferentes tecnologias, elas orientam as empresas sobre como dar o salto para processos mais eficientes, livres de gargalos e com maior capacidade de adaptação.
Do ponto de vista de Miguel Ángel Sacristán, Diretor Comercial da knowmad mood, esta tendência não só otimizar os recursos, como também cria possibilidades de evolução, melhorando a experiência do cliente e facilitando o aparecimento de novos modelos de negócio. Para Miguel Ángel Sacristán, a hiperautomação é, em suma, um compromisso com o futuro e a competitividade num ambiente onde a inovação faz a diferença.
