João Miguel Mesquita
Num cenário onde as ameaças cibernéticas estão em constante crescimento, a Ricoh acaba de alcançar um marco significativo com o seu Centro de Operações de Segurança (FlexiSOC), agora integrado à Rede Nacional de SOC Espanhola (RNS). Esta rede, desenvolvida pelo Centro Criptológico Nacional de Espanha (CCN_CERT), promove a cooperação e a partilha de informações entre os Centros de Operações de Segurança (SOC) de entidades públicas e os fornecedores de serviços de segurança. O estatuto de parceria Ouro concedido ao FlexiSOC representa um reconhecimento de excelência e participação ativa, reservado a poucas entidades privadas que demonstram um elevado nível de contribuição para a segurança digital.
O FlexiSOC, criado pela Pamafe – uma empresa portuguesa do grupo Ricoh – é um centro de cibersegurança com operações que vão além dos serviços tradicionais de gestão de segurança. Operando em regime de 24/7, com uma equipa técnica especializada e dedicada, o FlexiSOC atua de forma tanto reativa quanto proativa, posicionando-se como uma peça central no combate contra ciberameaças. Este centro distingue-se ainda pelo uso de tecnologias avançadas para monitorizar e proteger redes, dados, utilizadores e sistemas de empresas e instituições.
Esta plataforma robusta permite ao FlexiSOC identificar e responder rapidamente a incidentes críticos, tais como:
- Ameaças avançadas e ataques sofisticados
- Tentativas de fraude e anomalias comportamentais
- Ameaças internas e violações de conformidade
- Interrupções e anomalias no serviço de rede e endpoints
Com estas capacidades, o FlexiSOC promove uma abordagem proativa à gestão de ameaças, garantindo uma defesa reforçada para as organizações que dependem dos seus serviços.
A integração do FlexiSOC na Rede Nacional de SOC Espanhola é um reconhecimento dos esforços da Ricoh em estabelecer uma infraestrutura de segurança que não só protege os seus clientes, mas também colabora ativamente com redes de defesa nacional.
Segundo Patrique Teixeira, Operations Manager da Pamafe, o crescimento das ameaças digitais atinge organizações de todas as dimensões e setores, o que aumenta a pressão para que estas entidades implementem medidas de defesa robustas e em conformidade com regulamentações de segurança. “Para além disso, cresce também a pressão legal e regulatória, bem como a necessidade do reforço da credibilidade através da certificação e conformidade com os requisitos e boas práticas de segurança”, afirma.
Outro ponto importante destacado por Patrique Teixeira é a inevitabilidade dos ataques cibernéticos na realidade atual. De acordo com o gestor, as organizações devem focar-se na resiliência, promovendo mecanismos de recuperação de dados e garantindo a continuidade dos negócios. Este posicionamento pró-resiliência tem um papel crucial na estratégia da Ricoh, que incentiva as empresas a implementar planos de recuperação e estratégias de mitigação de riscos.
A integração do FlexiSOC na RNS e a obtenção do estatuto Ouro consolidam a Ricoh como uma entidade fundamental na proteção digital. Com operações de segurança que combinam tecnologia avançada e uma equipa experiente, a Ricoh e o seu FlexiSOC estão bem posicionados para enfrentar os desafios de um ambiente de ameaças em constante mutação, apoiando não só os seus clientes mas também a rede nacional de defesa cibernética espanhola.
