Até há pouco tempo, era quase impensável a existência de entidades capazes de oferecer serviços financeiros fora da banca tradicional. No entanto, o setor das Fintech é atualmente um dos mais inovadores e em expansão no mercado financeiro. A PaynoPain, uma empresa tecnológica especializada no desenvolvimento de ferramentas de pagamento online, colabora com a Comissão Europeia ajudou-nos a identificar os cinco mitos mais comuns sobre as novas tecnologias financeiras.
Quando falamos do setor de Fintech, referimo-nos a todas as novas tecnologias aplicadas às atividades financeiras e de investimento que registaram um crescimento exponencial nos últimos meses. De acordo com o Portugal Fintech Report 2024, focado no panorama da indústria das fintech em Portugal, estas start-ups já levantaram mais de mil milhão de euros. Em 2023, as duas maiores rondas pertenceram à Student Finance (39 milhões de euros) e à Coverflex (15 milhões de euros), duas das fintech que mais contribuíram para a nossa economia.
As empresas e os consumidores têm sido rápidos a adaptar-se a estes novos ambientes operacionais, em parte porque a pandemia os obrigou a procurar alternativas mais flexíveis, mais rápidas e mais personalizadas sem sair de casa. Os avanços tecnológicos e regulamentares demonstram que os pagamentos online, a partir de qualquer dispositivo eletrónico, são seguros tanto para os retalhistas e vendedores como para os consumidores.
O rápido crescimento do setor Fintech em Portugal, e no mundo, levou à crença de alguns mitos por parte dos bancos tradicionais e dos utilizadores que nem sempre são verdadeiros:
As Fintechs operam sem regulamentação: Falso. Como qualquer entidade, devem sempre cumprir certos níveis de regulamentação ou conformidade regulamentar. O Portugal FinLab é uma plataforma de comunicação entre inovadores do sector financeiro – start-ups ou instituições incumbentes – e as autoridades reguladoras portuguesas. Através desta plataforma, os reguladores fornecem aos participantes o enquadramento para operar no ambiente regulatório nacional. O objetivo do Portugal FinLab é criar um canal de comunicação eficiente entre os Reguladores nacionais e os participantes, para que estes compreendam a realidade regulatória em que operam durante a fase de criação e de desenvolvimento de novos projetos. Esta plataforma resulta de uma parceria formal entre a ASF, o Banco de Portugal, CMVM e a Portugal Fintech.
O sector não oferece segurança no tratamento dos dados pessoais: Falso. As empresas que tratam dados sensíveis devem garantir que estes são armazenados de acordo com as normas de segurança mais rigorosas (PCI-DSS). Além disso, a PaynoPain dispõe de um dos sistemas antifraude mais avançados e robustos do mercado e todos os pagamentos efetuados através da sua plataforma devem ser duplamente autenticados, por exemplo, por telemóvel e por uma chave secreta, cumprindo assim a DSP2.
As soluções Fintech são apenas para grandes empresas: Falso. As soluções da PaynoPain são concebidas para o retalho e para sectores específicos como a hotelaria, a banca, os marketplaces, a economia colaborativa, os teleoperadores e até os microcréditos.
As ferramentas são difíceis de utilizar: Falso.O sector fintech apoia-se nas mais recentes tecnologias e metodologias para criar produtos inovadores e de qualidade, a fim de garantir uma experiência de utilizador ágil e intuitiva, para que o processo seja simples e rápido a partir de qualquer dispositivo. A missão da PaynoPain é tornar qualquer gestão financeira fácil e rápida e, para isso, está constantemente à procura de soluções simples e inovadoras, colocando a tecnologia mais avançada ao serviço da sociedade.
A banca tradicional e as empresas FinTech competem pelos utilizadores: Falso. Os bancos e as empresas FinTech não são inimigos. Graças ao aparecimento destas novas entidades, a banca tradicional iniciou o seu processo de digitalização, incorporando algumas das ferramentas que estas empresas oferecem, a fim de oferecer serviços a sectores que antes não alcançavam. Há uma colaboração direta entre os bancos e as fintechs, que promove a inovação e a criação de projetos em conjunto.