Cibercompetências nas empresas: quatro efeitos da proteção de dados ineficaz

Interrupção da atividade, perdas financeiras avultadas e quebra de confiança são as principais consequências de uma estratégia de cibersegurança ineficaz, alerta Opensoft.
27 de Março, 2024

 Os dados são uma pedra basilar para o funcionamento das empresas hoje em dia e o ransomware é um dos meios mais eficazes de criar este impacto disruptivo nas empresas, tornando-se na principal ameaça à cibersegurança das empresas. Perder o controlo de informação confidencial pode provocar danos irreversíveis às empresas, podendo comprometer a sua estrutura e continuidade das operações.

Torna-se imperativo assegurar uma estrutura de cibersegurança robusta, que reduza a possibilidade de roubo ou perda de dados. Para uma estratégia de defesa eficaz, é importante reforçar toda a estrutura de uma empresa com cibercompetências, seja com conhecimentos sobre dispositivos eletrónicos, redes, cibersegurança, sistemas de comunicação ou análise de dados, entre outros.

Com uma vasta experiência no setor e no apoio à transição digital das empresas, a Opensoft, destaca alguns dos riscos de uma gestão inadequada de dados, destacando o seu impacto para a atividade das organizações.

  • Perda de Credibilidade e Confiança: o roubo ou fuga de dados poderá resultar em violações de privacidade de clientes e colaboradores. Um evento destes, pode causar danos reputacionais irreversíveis, já que a confiança de clientes e parceiros tende a ser abalada sempre que uma empresa não garante a segurança dos dados a si confiados, arriscando mesmo a perda de negócios;
  • Inconformidade e riscos legais: a proteção inadequada de dados pode resultar em situações de inconformidade com as regulamentações de segurança de dados, sujeitando as empresas a ações legais, multas e penalizações judiciais;
  • Impacto Financeiro: a violação de dados pode implicar prejuízos financeiros significativos, desde multas, despesas de investigação, diminuição de clientes pela perda de confiança,  ou a deterioração da posição da empresa no mercado;
  • Interrupção das atividades: incidentes que ponham em causa a segurança dos dados causam, com frequência, interrupções na atividade das empresas até que se consiga restaurar, pelo menos, os dados operacionais.

De recordar que, de acordo com o Observatório do Centro Nacional de Cibersegurança, o cibercrime aumentou significativamente em 2022, tendo havido, também, um incremento na sofisticação e impacto destes ataques, especialmente no ransomware.

“Investir numa proteção de dados robusta e eficaz é crucial para a sustentabilidade e sucesso a longo prazo de uma organização”, afirma Ricardo Anastácio, CISO da Opensoft. “No cenário atual, a segurança da informação tem de ser uma prioridade na estratégia de todas as empresas, que devem procurar criar um ambiente seguro, resiliente, que esteja em conformidade com as regulamentações em constante evolução e que seja fácil de utilizar, pois não basta ser seguro é, também, necessário ter uma usabilidade intuitiva”, sublinha o responsável.

Os impactos de uma proteção de dados insuficiente podem ser vastos e significativos, indo muito além das consequências financeiras. A segurança dos dados deve ser uma prioridade ubíqua a empresas de todos os setores de atividade, à medida que as empresas adotam cada vez mais suportes digitais e acessos remotos deslocalizados, apresentando-se desafios crescentes no que diz respeito à cibersegurança.

Assim, investir na capacitação digital, a par de medidas musculadas de proteção de dados não é apenas uma responsabilidade ética, mas também uma estratégia essencial para garantir a estabilidade, a continuidade operacional e a confiança duradoura de clientes, parceiros e colaboradores.

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